segunda-feira, 26 de julho de 2010

E eu que pensei que seria fácil


Como ficou explícito no meu último post, eu pensei que fosse ser fácil escrever sobre o tema que vem perturbando minhas idéias nos últimos tempos. MAS QUE ILUSÃO! Somente quando parei para escrever foi que descobri que não tenho condições de fazê-lo. Pelo menos não por enquanto. Quem sabe daqui uns 40 anos...

Só pra não deixar o clima de mistério, vou falar do que se trata. Na verdade eu queria descrever o que entendo por EDUCAÇÃO. Eu bem que tentei, mas não consegui. Simplesmente porque não sei. Tudo o que tenho são conjecturas e hipóteses que a experiência se encarrega de refutar. Assim fica difícil!

Mas para não perder a viagem, e para não deixar que este post vire apenas mais um desabafo sem nexo, acho interessante comentar o último fato que me inspirou algumas boas reflexões acerca do tema Educação.

Aconteceu em uma das minhas aulas de canto, de terça-feira à noite. O professor lá falando, falando e eu cá pensando, pensando... Às vezes aproveitava algumas das palavras dele para acrescentar às minhas idéias. Mas, de repente, fui obrigado a abandonar minha introspecção para reverenciar uma surpreendente metáfora. 

Dizia ele que, logo quando começamos as aulas de canto, ele pediu para que eu cantasse algumas músicas e percebeu que eu tentava ajuntar vários artifícios musicais de maneira descoordenada. Nesse sentido, informou que sua intenção seria me fazer conhecer cada um daqueles artifícios, de maneira a dominá-los, controlá-los e coordená-los.  

Ora, o que mais poderia ser Educação se não um processo de conhecimento das próprias potencialidades de modo a dominá-las, controlá-las e coordená-las? Afinal, nossa vida não é mesmo um cantar descoordenado quando não temos educação? 

Simples e objetivo, não? 
Nem tanto!!!
Educação é isso sim. Mas isso não é tudo. 
E o tudo? 
Sobre o tudo a gente pode conversar daqui uns 40 anos...

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